quarta-feira, 3 de junho de 2009

Comer_Rezar_Amar de Elizabeth Gilbert


Vi na Oprah que o livro Comer Rezar Amar, de Elizabeth Gilbert, é mesmo imperdível, e assim o mesmo comentário de minha filha, que eu deveria correr para lê-lo,pois lembra algumas passagens minhas pessoais, como se eu mesma estivesse escrito este livro .E confirmando o que já tinha ouvido de quem o leu. Ou seja, concluí que tinha que lê-lo mesmo . O título ficou quase um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times e teve excelentes críticas de várias publicações americanas. Comprei o livro , e estou achando fantástico amando na verdade. Um diário de vida e de bordo da jornalista e escritora americana que passou um ano viajando entre Itália, India e Indonésia em busca de auto conhecimento e equilíbrio. Lindo, lindo.... Emocional, sentimental, cheio de nuances e ensinamentos que podemos e devemos levar para a vida.
Elizabeth Gilbert enfrentou uma crise da meia-idade precoce. Tinha tudo o que uma americana instruída e ambiciosa teoricamente poderia querer: um marido, uma casa, um projeto a dois de ter filhos e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, foi tomada pelo pânico, pela tristeza e pela confusão. Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado, até que se viu tomada por um sentimento de liberdade que ainda não conhecia. Foi quando tomou uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais, demitiu-se do emprego e partiu para uma viagem de 1 ano pelo mundo, sozinha. Comer, Rezar, Amar é a envolvente crônica dos últimos anos. O objetivo de Gilbert era visitar três lugares onde pudesse examinar aspectos de sua própria natureza, tendo como cenário uma cultura que, tradicionalmente, fosse especialista em cada um deles. Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano, e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. À Índia foi dedicada à exploração espiritual e, com a ajuda de uma guru indiana e de um caubói texano surpreendentemente sábio, embarcou em quatro meses de viagem. Em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também apaixonou-se da melhor maneira possível, inesperadamente. Divido com vocês algo que aprendi nesses capítulos iniciais que mais me chamaram a atenção. O mantra Om Namah Shivaya, que significa: "Eu saúdo a divindade que reside em mim." Gente, parece bobagem, mas fiquei repetindo isso calmamente ontem à noite, ainda pensando no trecho do livro.... quando de repente estava num estado de calma e satisfação que há tempos não usufruía. E dormi como um bebê. Escrito com ironia, humor e inteligência, Comer, Rezar, Amar é um relato de auto-descoberta que fala sobre a importância de assumir a responsabilidade pelo próprio contentamento e parar de viver conforme os ideais da sociedade. É um livro para qualquer um que já tenha se sentido perdido, ou pensado que deveria existir um caminho diferente, e melhor. Viva a Índia, vivam os mestres, gurus e yogis. OM NAMAH SHIVAYA e NAMASTÊ.

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