terça-feira, 2 de junho de 2009

RESPIRE LIMPO


Dia 5 de junho,na próxima sexta, será comemorado o Dia do Meio Ambiente.Para não ficar apenas neste dia,vamos acompanhar algumas dicas da preservação e incentivar os cuidados mais que necessário para o nosso PLANETA. Que essa ação se torne tão fundamental e necessária, como os cuidados diários que temos com o nosso corpo.

Na década de 1970, iniciou-se um projeto de pesquisa entre a Nasa (Agência Espacial Americana) e a Alca (Associação dos Empreiteiros de Paisagismo dos Estados Unidos), cujo objetivo era o de identificar as plantas que, através de suas características, ajudariam a despoluir os ambientes internos e fechados.
Já é sabido que a má qualidade do ar causa, freqüentemente, problemas de desconforto e de saúde nas pessoas. Quando um percentual significativo de ocupantes de um determinado espaço apresenta sintomas persistentes (alergia, dor de cabeça, dor de garganta, irritação dos olhos e das mucosas, problemas respiratórios, tonturas, náuseas e fadiga), não atribuíveis a fatores pessoais de sensibilidade ou doença, e que desaparecem pouco tempo depois da saída de uma casa ou de um prédio, fica evidente que tais sintomas estão relacionados com a “Síndrome do Prédio ou da Casa Doente”. Assim, lugares confinados, com pouca ou nenhuma renovação do ar, tornam-se rapidamente desagradáveis e até irrespiráveis, pela acumulação dos poluentes gerados internamente.
Tipos de agentes:
Agentes biológicos: bactérias, vírus, fungos, mofo, protozoários, algas, odores corporais.
Agentes químicos: monóxido de carbono, bióxido de carbono, bióxido de nitrogênio, ozônio, formaldeído, solventes, fumaça de tabaco e diversos outros compostos químicos voláteis.
Agentes inertes respiráveis: microfibras de amianto, de lã de vidro, fibras naturais, diversas poeiras.
Bill Wolverton, cientista da Nasa, foi durante muito tempo encarregado de cuidar do ambiente hermético das naves espaciais que conduziam tripulantes, bem como de estudar as reações destes. Mesmo com todos os cuidados, o espaço fechado das naves das missões Skylab ainda continha mais de trezentos compostos voláteis orgânicos. E o melhor caminho encontrado pelo cientista para anular os efeitos desses compostos foi o de colocar nas espaçonaves simples plantas domésticas. Estas pesquisas levaram a EPA – Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (U.S. Environmental Protection Agency) a vistoriar prédios públicos (escritórios, hospitais, creches etc.), identificando mais de 900 poluentes transportados pelo ar.
Eis os elementos prevalecentes:
1. Formaldeído (formol) – considerado altamente tóxico e cancerígeno, presente nos móveis de escritório, na fumaça de cigarros, nos gases de aquecimento e da refrigeração, nos produtos de limpeza doméstica e industrial, nas sacolas plastificadas, nos copos e materiais descartáveis, nos adesivos para carpete e materiais retardadores do fogo, nos materiais de construção, vidros, espelhos, roupas e até no papel higiênico;
2. Benzeno – encontrado na gasolina, em tintas, em borrachas, plásticos e óleos.
3. Xileno – Considerado cancerígeno. Ao ser inalado, este produto inflamável ocasiona irritação dos olhos, tontura, dor de cabeça e perda de consciência. Se ingerido, provoca pneumonia. As indústrias de canetas já estão retirando o xileno da composição de seus produtos, devido aos seus malefícios.
4. TCE (Tricloroetileno ou tricloreteno) – encontrado em fontes de águas subterrâneas e águas superficiais como resíduo acumulado da atividade humana – fabrico, utilização e eliminação; tintas, tintas para impressora, monitores, seladores, vernizes, adesivos, tapeçarias, fumaça de cigarros, amoníaco, álcool e acetona (carpetes e cosméticos).

A solução do Dr. B.C. Wolverton, de Anne Johnson e Keith Bounds – especialistas e pesquisadores em fisiologia vegetal – está disponível na natureza, através de plantas de fácil cultivo em locais com pouca luz, cujos filtros naturais são capazes de neutralizar a poluição interna.


As folhagens e flores estudadas possuem elevada capacidade de reter, filtrar e eliminar agentes nocivos. Além disso, as raízes e as bactérias do solo ajudam na eliminação de vapores tóxicos.

Dentre elas, destacam-se as arecas, palmeiras-ráfis (consideradas mais eficientes), dracenas, samambaias e babosa. Para um ambiente de fumantes, por exemplo, adracena ou o clorofito são as opções adequadas. Para ajudar a manter o ar livre dos químicos dos detergentes, osantúrios são indicados. Um colecionador de arte e de quadros deve investir nas gérberas ou crisântemos, que são despoluidoras do benzeno, bem como a hera, apalmeira chamaedorea, a espada-de-são-jorge e o lírio-da-paz.

Plantas para um ar puro (nome científico e nome comum):

Chamaedorea seifritzii – Palmeira chamaedorea

Hedera helix – Hera

Gerbera jamesonii – Gérbera, margarida-da-áfrica, margarida-do-transvaal

Dracaena “Janet Craig” –Dracenas

Dracaena marginata – Dracenas

Dracaena massangeana – Dracenas

Sansevieria laurentii – Espada-de-são-jorge, rabo-de-lagarto, língua-de-sogra, sansevéri.

Chrysantheium morifolium – Crisantemum, Crisântemo, crisântemo-da-china, crisântemo-do-japão, monsenhor.

Spathiphyllum “Mauna Loa” – Lírio-da-paz, bandeira-branca, espatifilo.

Dracaena “Warneckii” – DracenasATENÇÃO:

Colocar uma planta para cada dez metros quadrados.

Plantá-la numa boa terra e aguardar cerca de 7 dias para sua adaptação e para iniciar o processo de “despoluição”.

Limpá-la, fazendo sua manutenção para que seu filtro natural não fique “entupido”.

O excesso de plantas pode causar o efeito contrário, devido ao excesso de umidade.

MÃOS À TERRA!

Você pode reviver sua casa ou escritório e filtrar as partículas perigosas que flutuam no ar, despoluindo o seu ambiente, principalmente no inverno, quando o tempo não permite um arejamento adequado, tornando seu ambiente mais agradável.

Deste modo, vamos nos sentir melhor, trabalhar melhor e “curtir” melhor a vida e o nosso mundo!

É a nossa saúde, é o nosso Bem-Estar!



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